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O ARMÁRIO, Segunda Parte

by Carlos Magno


Eu e Nonato, presos no armário, percebemos que Claudete falava agitadamente com Frank e logo ouvimos a chave virar na porta. Claudete empurrou o negão prá dentro do armário e mais uma vez jogou suas roupas no chão. "Fiquem quietos os três aí dentro, que a coisa agora ficou séria". Trancou novamente a porta e jogou a chave na bolsa. Já vestida, Claudete correu até a porta e recebeu o marido, como se representasse o papel da esposa dedicada. Amaury, o corno manso, era um homem bonito, na casa dos 50 anos, mas inteiraço. Pela fresta da veneziana do armário pude ver seu físico. Alto, corpo esguio mas em forma, cara simétrica e olhos azuis. Amaury sentou-se na cama, enquanto dava a notícia à mulher, a cara triste. — Então, é isto, mulher! Tive que voltar mais cedo porque me telefonaram dizendo que a madrinha morreu hoje pela manhã. E olha que eu estava vendendo bem, à beça. Mas não podemos deixar de ir ao velório. Coloca uma roupa qualquer, que eu já estou vestido. Ficamos lá um pouco e amanhã de manhã voltamos para o enterro. Claudete ficou nervosa. Teria alguma chance de, pelo menos, destrancar a porta do armário, onde estavam os três amantes, antes de sair? Recostado na cama, Amaury esperava. Claudete viu que seria muita bandeira destrancar a porta de uma parte do armário que ainda nem era usada. O marido certamente desconfiaria. Falando mais alto, para que nós três no armário ouvíssemos, ela fez Amaury prometer que estariam de volta em casa em um hora, no máximo. Amaury, que também estava cheio de tesão, depois da viagem, concordou imediatamente. Quando a mulher ficou pronta e pegou a bolsa, Amaury levantou, abraçou-a e foram saindo do quarto. Felizmente para nós três, a luz do quarto ficou acesa, o que permitia que víssemos razoavelmente um ao outro. Ao ouvir a porta principal bater, foi Frank que falou. — Porra, vocês também estavam beliscando a Claudete, heim? Até você, Nonato?... — Pois é, Frank. E você? Pensei que só ficava com as gatinhas do baile funk.... — O meu negócio é fuder, garoto. Deu mole, eu estou nas carnes — arrematou, dando uma gargalhada. Eu já conhecia o negão da rua, quando ele passava no caminhão, ou quando se dirigia toda sexta, super bem vestido, na moda, para os bailes da vida. Frank era um pouco maior que eu, corpo esguio, ombros largos, cintura fina e usava sempre bermudas de linho, que acentuavam suas pernas fortes e musculosas. Outra característica sua eram as camisetas de manga curta, sempre muito coladas ao corpo, que marcavam seu tórax bem definido. Usava óculos pequenos e tinha a cabeça completamente raspada. Nós três estávamos, frente a frente, os joelhos quase se tocando, e as cabeças a menos de um palmo de distância. Um podia sentir a respiração do outro e o armário cheirava a suor de homem e a esperma. — Você é o cara que se mudou recentemente para a casa da esquina, não é? — perguntou. — Sou eu mesmo... Muito prazer, meu nome é Vicente! — apertamos as mãos. Nossa posição dentro do armário era a seguinte. Imagine um quadrado. Eu estava na parede do fundo, em frente à porta, Frank do meu lado direito, encostado na parede, e Nonato em frente ao negão, à esquerda. Quando ele se dirigiu novamente a Nonato, discretamente olhei para baixo e a mala de Frank estava a meia bomba e, diga-se de passagem, tinha acabado de gozar. O pau do negão era um fenômeno da natureza; meio mole, já media uns 12 cm e era grosso. Nonato estava nervoso. Senti que ele estava interessado no negão, depois que provou da minha pica no rabo. Resolvi arriscar e usar a mesma estratégia anterior. — E a vontade, Nonato, passou? — perguntei calmamente. Se ele não estivesse a fim da sacanagem, poderia simplesmente dizer que sim, mas sua resposta foi outra. — Passou nada, Vicente. Tá pior que antes — sorriu maliciosamente para mim. — Que vontade é essa, Nonato? — perguntou o negão sem entender nada, mas um pouco ressabiado. O garotão marombado então explicou rapidamente, com a cara mais inocente da paróquia, que estava doido para cagar, desde a hora que entrara no armário. — E como é que você conseguiu segurar a onda, cara? — perguntou Frank em seguida. — Bom, o Vicente aqui me deu uma mãozinha.... — disse Nonato — Explica aí essa história de mãozinha, cara — perguntou o negão, olhando para mim. — É simples, Frank, na verdade não foi uma mãozinha, foi um dedo da mãozinha. Eu fiz assim... Para mostrar na prática, virei Nonato de costas, deixando seu bundão bem à mostra, quase tocando o pau do negão do funk. Estiquei o dedo médio e fui introduzindo no cu do garotão, que deu uma reboladinha. Nem precisava, porque o canal dele estava mais que engraxado pela minha porra. — Foi assim, tá vendo, Frank — sorri prá ele maliciosamente. — Eu disse ao Nonato que esse era o jeito de criar um "tampão", para tirar a vontade dele de cagar. Frank alisava o pau, que voltava a endurecer, e cheio de tesão na voz, perguntou . — Posso ajudar também? — Sem esperar resposta, enfiou seu dedo médio junto com o meu, no rabo do herdeiro da padaria do bairro. — Tá molhadinho.... Acho que alguém já andou machucando esse cu.... Nonato olhava por cima do ombro, na expectativa de ser enrabado pela segunda vez na vida. — Foi o Vicente, Frank. Ele achou que enfiando o pau dava um reforço prá acabar com a minha vontade de cagar. Frank olhou prá mim rindo e falou. — Fez muito bem, Vicente. Você é dos meus. Além do quê, Nonato, você tem um rabo de dar tesão até em poste. Ainda com os nossos dedos no rabo, Nonato se deliciou com o elogio. — Você acha mesmo que a minha bunda é bonita, Frank? Todas as mulheres dizem isso prá mim, quando estou trepando com elas... — Meu menino, isso é um monumento à foda. Agora chega de papo e abre bem o bumbum que o papai aqui vai provar esta delícia.... Virando-se para mim, disse: — Você, Vicente, chega mais e me beija na boca, enquanto eu como esse cu maravilhoso.. O negão tinha os lábios carnudos, que se destacavam na boca. Era a primeira vez que eu beijava um homem, mas não tinha outra saída. Além do quê, Frank era dessas personalidades fortes, que dominam naturalmente a outra pessoa. Ele me agarrou pela cintura e me puxou. E como beijava bem o filho da puta! Ficamos nos beijando, as línguas travando um longo duelo, enquanto Nonato empurrava a bunda na direção da piroca. — Isso, Nonato, rebola a bundinha e vai entubando a minha vara, garotão! — Nonato fez o que ele mandou e apontou aquela cabeçona no cu. Parei de beijar Frank para assistir. O garoto, recém iniciado na sacanagem, parecia um profissional. Com a mão direita mirou o cacete do negão no seu cu e a cabeça passou com dificuldade pelo anel da olhota. — Dá uma rebolada e faz força como se estivesse cagando, Nonato! Você não disse que estava com vontade?... A ordem foi cumprida e o talo de Frank foi invadindo o reto de Nonato, lentamente. Fiquei de boca aberta. As lágrimas desciam pelo rosto de Nonato, mas o garoto era valente. — Assim, é que eu gosto. Um macho tomando no cu. A partir de hoje você é o meu favorito, Nonato. Lá no clube, além das gatinhas, eu traço três garotões como você e toda semana a gente trepa. Nonato sentiu que a rola ia entrando toda no seu rabo e, apesar da dor, já sentia prazer na investida. — Puta merda, esse pau vai me arrombar todo, Frank. Enquanto bombeava seus 23 cm, Frank alisava a minha bunda. — Essa é a idéia, garoto... Da próxima vez você vai curtir muito mais, Nonato! Agora o negão enfiava e tirava o pau do rabo de Nonato com toda força. Quase dez minutos quase, tirou do rabo do garoto, deu um risinho e pediu . — Agora vamos fazer um triângulo, os três, bem juntinhos, que eu quero gozar junto com vocês. Dito isto, Frank agarrou a mim e a Nonato pela cintura e ficamos os três juntos beijando na boca. As três pirocas bateram uma na outra e começamos o roça-roça. Em menos de um minuto gozamos os três quase ao mesmo tempo. Os três abdomens estavam alagados de porra. Foi nessa hora, também, que ouvimos o casal entrar na casa novamente, chegando do velório. Continua


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