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O Cata-Corno, Parte Dois

by Carlos Magno


Duzentos metros à frente, o ônibus começou a subir a serra e, na primeira grande curva, mais uma vez o surfista — desta vez engatado na namorada — caiu lentamente para trás, encostando de novo a bunda no segurança. Rodrigo sorriu para nós e ficou curtindo o contato. Desta vez o rapaz não olhou para trás nem pediu desculpas. Ficou ali, com o rabo roçando no pau do negão, os dois separados apenas pelo fino tecido da calça e da sunga. Confiando no seu tamanho e cheio de tesão, Rodrigo não perdeu tempo: tirou o pau prá fora, colocou a mão esquerda na cintura do surfista, puxando-o ainda mais para ele. Em seguida, com a mão esquerda baixou a parte de trás da sunga do surfista e encaixou o pau no seu rego. O garoto tomou um choque, mas ficou quieto. Qualquer coisa que ele dissesse despertaria a atenção de todo mundo já que estava em pleno ato sexual com namorada na frente e sentindo a pressão da piroca do passageiro atrás. Apertando as nádegas no pau do negão, roçando para cima e para baixo, de repente o surfista gozou na namorada, ali mesmo, durante a curva. — Foi bom prá você, Diego? — perguntou a namorada toda alegre, sussurrando, ao olhar para trás e sem perceber nada do que estava rolando. — Foi maravilhoso, meu bem! — respondeu o surfista, afastando-se um pouco do negão, mas dando uma olhada rápida para trás, conferindo o tamanho descomunal daquela pica preta, grossa, quente e latejante. Rodrigo pensou rápido e tentou uma idéia, para poder ficar mais à vontade com o rapaz. Dirigindo-se ao senhor sentado na janela da penúltima poltrona, que ele conhecia da região, perguntou: — Ô Seu Tadeu, pode deixar a mocinha aqui sentar um pouco? O senhor olhou para trás e, incentivado pelo apoio da mulher, levantou-se dando lugar para a namorada do surfista. Felizmente para todos, o velho ficou de costas para todos; ajeitou sua bolsa tira-colo e ficou em pé, ao lado da prancha do surfista. Mesmo assim, Diego já tinha suspendido a sunga, mas nem imaginava que ia ter que baixá-la momentos depois. — Obrigado — disse agradecendo ao segurança. Rodrigo apenas sorriu e completou: — Foi um prazer. Quando o velho se colocou no lugar da moça, acabou sem querer encostando na virilha do surfista e tomou um susto com o volume. “Porra, acho que esse garoto estava sarrando com a namorada!”, pensou, deixando a mão onde estava, encostada na sunga do rapaz. Também quase não havia espaço ali no ônibus. Sem a presença da namorada, o segurança ficou mais excitado ainda. Coladinho no ouvido de Diego, perguntou: — Posso ficar como estava, aqui atrás naquele carinho gostoso? Tu tem uma bunda maravilhosa, cara! O surfista nada disse, o que Rodrigo interpretou como sendo um consentimento. Agora com as duas mãos na cintura dele, puxou o surfista para trás lentamente, encostando-o de novo na sua vara. Diego resistiu os primeiros momentos, mas embalado pela excitação, pela escuridão e pelo anonimato do ônibus, acabou cedendo. Rodrigo enfiou as mãos por dentro da camiseta e ficou acariciando o abdomem liso e musculoso do rapaz, mexendo e apertando seus mamilos, enquanto passava a língua bem de leve na sua nuca. O rapaz estava todo arrepiado e continuava colado no segurança. Depois dessas preliminares, Rodrigo arriou a sunga do rapaz até o meio da coxa; o surfista ainda tentou impedir, mas não conseguiu (naquela altura, realmente ele não queria impedir mais nada). Ao olhar para o lado, o surfista viu que eu estava de pau para fora da calça, e o garoto punk me batia uma gostosa punheta. De costas para todos, ao lado de sua prancha, e tampando a visão do restante do ônibus, o velho agricultor Tadeu percebeu o exato momento em que o pau do rapaz louro pulou para fora da sunga, porque caiu exatamente no meio da sua mão esquerda. O velho agricultor achou que o rapaz estava tirando um sarro com ele e, em vez de retirar a mão, aí mesmo é que ele segurou o pau do surfista com vontade. Ainda sendo alisado pelo negão, Diego gostou do carinho daquela mão calejada punhetando seu pau duro e a toda hora olhava para Rodrigo, depois para mim e o garoto, e finalmente pro velho da frente. Pela sua expressão, o surfista não conseguia acreditar que tudo aquilo estava acontecendo. Rodrigo já não aguentava mais. Num movimento rápido, segurou firme a cintura do surfista com um dos braços e com a mão livre posicionou o pau direto no cu do rapaz, enfiando de primeiro a cabeçona. — Ai! — gritou Diego, para susto de todos nós. Como numa reação em cadeia, o velho lavrador olhou para trás, descobrindo o que estava acontecendo com nós quatros e a namorada do surfista perguntou, aflita, de sua poltrona: — O que foi meu amor? Sentindo a pressão da cabeça no seu cu virgem, Diego tentou responder com certa calma: — Nada meu bem, nada... Foi o rapaz aqui que pisou no meu pé... — disse disfarçando. — Tá muito apertado aí, né, meu bem? — Tá apertado, mas já vai passar, querida... — disse o rapaz, pensando mais no volume que rasgava seu reto. — E ainda dói muito, meu amor? — disse ela, cheia de carinho. — Tá doendo, mas eu acho que agüento... — disse o surfista louro dirigindo-se à namorada, mas olhando para trás, bem nos olhos do segurança. Rodrigo fez de tudo para o surfista saber que ele estava pedindo desculpas: alisou suas coxas, passou a mão demoradamente nas nádegas e beijou a nuca de Diego apaixonadamente e o rapaz foi relaxando. Lentamente a salsicha preta de Rodrigo foi entrando no cu do rapaz, até que bateu em suas entranhas. — Passou, querido? — perguntou a namorada. Diego sorriu do duplo sentido e respondeu, apertando os músculos do reto. — Passou tudo, meu bem! Rodrigo agarrou pela cintura mais forte e começou a bombar na bunda do garotão, que gemia baixinho. Ao meu lado, animado pela cena, Tuca se posicionou na minha frente, arriou a bermuda preta e, segurando meu pau, posicionou na entrada do seu ânus. Ele devia estar acostumado com a coisa, porque minha vara deslizou tranquilamente, até que meus pentelhos bateram na sua bundinha arrebitada. Rodrigo sorriu maliciosamente e, enquanto bombava o louro, segurou no pau de Tuca, o garoto punk. O velho lavrador descaradamente tocava punheta em Diego, que estava a ponto de gozar. Cinco minutos depois, gozamos todos, quase a um só tempo. O surfista gozou muito na mão do velho e o meu garoto fez o mesmo na mão de Rodrigo. Assim que ajeitamos nossas roupas, o cobrador Celso colocou a cara ao lado da prancha e perguntou: — Falta alguém pagar a passagem? Continua

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Aprendendo Para Casar - Terceira parte

Aprendendo para casar Terceira Parte No dia seguinte à noite, Miguel estava pontualmente às sete da noite na casa de Dagoberto. No mesmo horário, Genivaldo entrava na sala principal da casa de Ricardo, pronto para a sua segunda aula de matemática. Miguel entrou, seguido de Dagoberto, que logo fechou a porta. Quando se virou para saber notícias da namorada, Dagoberto puxou seu

Bob e a família - Primeira Parte

Parte 1 Carlos Magno Essa é uma obra de ficção. Todas os personagens são fictícios, mas você pode imaginá-los como se fossem verdadeiros. A história acontece bem no início dos anos 80 e por isso as "camisinhas" ainda não aparecem na história. Hoje, porém, só faça sexo seguro. Viva mais tendo sempre sua camisinha à mão. Curta agora a saga de Bob, um empresário brasileiro, que aos

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BOB E A FAMÍLIA Parte 4 Essa é uma obra de ficção. Todas os personagens são fictícios, mas você pode imaginá-los como se fossem verdadeiros. A história acontece bem no início dos anos 80 e por isso as “camisinhas” ainda não aparecem na história. Hoje, porém, só faça sexo seguro. Viva mais tendo sempre sua camisinha à mão. Curta agora a saga de Bob, um empresário brasileiro, que

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BOB E A FAMÍLIA Parte 2 Essa é uma obra de ficção. Todas os personagens são fictícios, mas você pode imaginá-los como se fossem verdadeiros. A história acontece bem no início dos anos 80 e por isso as “camisinhas” ainda não aparecem na história. Hoje, porém, só faça sexo seguro. Viva mais tendo sempre sua camisinha à mão. Curta agora a saga de Bob, um empresário brasileiro, que

Bob e a Família - Terceira Parte

BOB E A FAMÍLIA Parte 3 Essa é uma obra de ficção. Todas os personagens são fictícios, mas você pode imaginá-los como se fossem verdadeiros. A história acontece bem no início dos anos 80 e por isso as “camisinhas” ainda não aparecem na história. Hoje, porém, só faça sexo seguro. Viva mais tendo sempre sua camisinha à mão. Curta agora a saga de Bob, um empresário brasileiro, que

O ARMÁRIO

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O ARMÁRIO, Segunda Parte

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O Bar Do Chines, Primeira parte

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O Bar do Chinês, Segunda Parte

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O Cata-Corno, Parte Dois

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O Cata-Corno, Parte Tres

Por um triz ele não pega a gente no flagra. — Ei, Rodrigo, você ainda não pagou! — falou, ao passar pelo segurança. — Tá tão apertado que não dá nem prá pegar o dinheiro no bolso, Celso! — Deixa de desculpa, homem. Eu pego prá você — disse o cobrador. Pensei cá comigo, lembrando da minha cena com Tuca, momentos antes. "Ele vai ter uma surpresa enorme quando colocar a mão naquele

O Cata-Corno, Parte Uma

Quando eu entrei no ônibus, já não havia lugar para sentar nas 42 poltronas do velho cata-corno. Cinco pessoas estavam de pé e, pedindo licença, logo me dirigi para a "cozinha", aquele último espaço no corredor, ao lado das duas últimas poltronas e da porta do velho banheiro de bordo, interditado há muitos anos. Sabia que era um lugar tranquilo, principalmente porque estava com o

O FUSCA - Final

O FUSCA Final Um pouco depois, perto da casa de Bola, a chuva tinha praticamente parado, mas a estrada estava em petição de miséria. Em determinado momento, Tião sentiu alguma dificuldade no volante e encostou o Fusca numa clareira do acostamento. Já ao lado do carro, Tião e Bola perceberam que um dos pneus da frente estava furado. — Agora é que a coisa complicou — disse Tião, na

O FUSCA - Primeira Parte

O FUSCA Primeira Parte Depois da partida de futebol, no campinho, o grupo partiu para o churrasco, que Tião tinha preparado. Eu tinha entrado com as bebidas e já estava todo mundo muito doido, quando uma nuvem negra apareceu no horizonte. A carne já estava no fim e as garrafas de pinga esvaziando, quando resolvemos ir embora. Na vinda para o jogo, foi tranquilo. Eu peguei uma

O FUSCA - Segunda Parte

O FUSCA Segunda Parte Cansado com a forte chuva que caía, naquela noite de domingo, Tião resolveu pegar um atalho, por uma estrada lateral, que encurtava o caminho em cinco quilômetros. Não tinha andado dez minutos, teve que parar. Uma enorme boiada cruzava o caminho, tocada por dois boiadeiros. Um deles se aproximou da janela do Fusca e disse a Tião que ainda ia demorar um pouco.

O Inocente, Parte Dois

No dia seguinte, trabalharam o tempo todo no sítio, mas para decepção de Tonho, à noite Pedro avisou ao amigo que chegaria muito tarde, porque ia conversar com os amigos na vendinha do posto. No seu quarto, Tonho ficou chateado e resolveu ir atrás de Pedro. Era um desafio para ele, que nunca tinha saído da fazenda. No quarto ao lado, a mãe e o padrasto roncavam alto. Quando Pedro

O Inocente, Parte Tres

Os dois rapazes se aproximaram da mesa do caminhoneiro e, com um aceno de mão, Oswaldo chamou-os para uma cervejota amiga. Feitas as apresentações, ficaram papeando. Conversa vai, conversa vem, cerveja vai, cerveja vem, Oswaldo resolveu colocar seu plano em prática, animado pelo álcool e depois de ter observado bem o loirinho. Tinha o corpo delgado, lisinho e a bunda arrebitada, que

O Inocente, Parte Uma

Tonho morava com a mãe, numa fazenda perdida no interior de Minas, deixada pelo pai, que tinha morrido quando ele era ainda muito menino. Há dois anos, Augusta se casara com Alberto, um caixeiro viajante, que passava mais tempo viajando do que na fazenda. Agora, entrando no fim da adolescência, Tonho vivia uma vida simples, completamente isolado de tudo e de todos. A mãe, muito

O Time de Futebol, Parte dois

Enquanto isto, na sauna a vapor, Beto dizia para o amigo Marcão, o goleiro do time. — Eu estou te falando, mano. Acabei de ver o sobrinho dele e aquele gandula, o Jáder, comerem o cu dele, ali mesmo no balcão! — disse Beto, omitindo que também tinha participado da cena. — Cara, isso parece Primeiro de Abril....só acredito porque é você que está dizendo... — E quer saber, eu também

O Time de Futebol, Parte Uma

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O Tratamento do Comprade Mazinho

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